terça-feira, 3 de novembro de 2015

Histórias de empreendedoras reais: você se encaixa nesse perfil?

Temos vários casos de sucesso na Rede Mulher Empreendedora, e o que mais me chama atenção entre eles é a resiliência de seus personagens. O fator de resistência, de chegar ao limite e ter força para começar de novo, de mudar o rumo da história, de aceitar novos desafios, mesmo quando o corpo, a razão e a mente já parecem ter desistido delas mesmas.

Quanto mais histórias ouço e escrevo – já que na RME temos uma coluna com estas histórias – vejo que todas passaram pelas mesmas dificuldades, dilemas e é isso que as torna cada vez mais fortes.

Um exemplo comum: As empreendedoras costumam começar a empreender cedo. A maioria nem sabia, e já empreendia: vendia roupas, bijuterias ou chocolates na adolescência, ou começou a trabalhar antes da maioridade – ponto em comum: todas queriam independência financeira.

As empreendedoras estudaram para serem alguém na vida, mas nunca se adaptaram ao mundo corporativo, apesar de tentarem ser “funcionárias” algumas vezes na carreira. Elas têm intraempreededorismo na veia.

Estas mulheres sempre buscaram por oportunidades. Deixaram seus “postos” ou investiram tudo que tinham, para acreditar naquele sonho ou numa oportunidade de mercado – ponto em comum: forte networking e atenção ao mercado.

Elas tiveram grandes dificuldades em sua trajetória, nada foi muito fácil para elas. Sejam por decepções ou frustações ou falta de grana, mas nunca desistiram.

As empreendedoras têm objetivos claros e metas, sejam elas pessoais ou sociais. Muitas querem mudar a vida de seus familiares ou de uma comunidade inteira, pois elas querem transformar o mundo.

Poderia listar muito mais características, mas acredito que já deu para entender que para empreender e ser um caso de sucesso, só é preciso uma coisa em comum: Atitude!

Conheça os casos de sucesso que apresentamos na Rede Mulher Empreendedora e inspire-se!

- See more at: http://startupi.com.br/2015/09/casos-de-empreendedorismo-feminino-conheca-os-pontos-em-comum-entre-as-historias-destas-empreendedoras/#sthash.ekY7CQBN.dpuf

terça-feira, 28 de abril de 2015

Cada fase uma surpresa!

Participei nesse fim de semana da V Virada Empreendedora e vi muitas mães por lá se movimentando, se unindo para compartilhar informações e experiências sobre empreender com filhos. Foi aí que me "caiu a Ficha" (termo muito anos 80..rs...mas tá valendo ainda! rs) que fazia tempo que não escrevia por aqui!
Fiquei pensando que tinha tanta coisa pra contar sobre ser mãe empreendedora! ainda mais agora que sou mãe de um Vestibulando e um pré-adolescente!
Acredito que deva ter muitas mães que como eu, não sabem mais o que é ter bebê em casa e querem falar sobre isso, porque cada fase, é uma surpresa!

Prometo que vou fazer mais posts sobre empreendedorismo e mães, ou melhor, sobre mães empreendedoras!


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Cada escolha, uma renúncia. Oras!

 por Ana Luiza Pallota  
empresária, mãe e blogueira

Hoje, uma amiga da faculdade que “largou tudo” para desbravar a vida empreendedora, leu um desabafo de uma mãe dizendo “que mulheres que trabalham em horário flexíveis devem levantar as mãos para os céus porque é muito duro ficar longe das crianças o dia todo. Ela completa dizendo “quem dera não ter que sustentar uma casa..” e termina com “amo meu trabalho, minha carreira.” Minha amiga, correta e sabiamente disse que esta é uma visão míope.

E obviamente, minha amiga está coberta de razão.

Nossos filhos também aprendem a andar, falar, desfraldam, caem na escola, ficam banguelas. E muitas vezes, também não acompanhamos estas evoluções.

Já perdi a conta de quantas vezes coloquei meu filho no carro e levei para fazer uma entrega de produto. Ou levei-o a uma reunião. Quando se faz Home Office e não tem com quem deixar o filho, esta é a realidade.

Ilude-se quem pensa que nossa vida de mãe empreendedora é um mar de rosas. Nossos filhos ficam doentes como qualquer outra criança e ficamos divididas entre seguir para uma reunião, levar ao médico, pedir para os avós, ou simplesmente não trabalhar neste dia.

Ilude-se quem pensa que nós, mães empreendedoras, não somos responsáveis por “botar dinheiro em casa”.

Ilude-se quem pensa que nós, mães empreendedoras, não pensamos em desistir. A verbo desistir anda sempre junto a outro, chamado fracasso. Mas estes são 2 verbos que NÃO nos permitimos. Como dizia meu pai: “vontade, é uma coisa que dá e passa” e estes, por sermos empreendedoras, passam rapidinho.

Ilude-se quem pensa  que nós, mães empreendedoras, não amamos nosso trabalho. Nós respiramos nosso trabalho 24 horas por dia! 

Ilude-se quem pensa que nós, mães empreendedoras, temos mais tempo para brincar com nossos filhos. O que temos é mais qualidade neste tempo. 

Ilude-se quem pensa que nós, mães empreendedoras, estamos nadando em dinheiro. Não somos dondocas. Ralamos o mês inteiro e as vezes a recompensa financeira não é nem a meta esperada.
    
Filho e mãe! <3
 Ilude-se quem pensa que nós, mães empreendedoras,  temos  um home office tranquilo. Experimenta sair de frente do  computador para você ver. Quando faço isso, meu lugar é  tomado por um serzinho de quase 4 anos que começa a “digitar” e dizer que vai trabalhar comigo para eu ser mais rápida e poder brincar. Ou que quer ver o filme que tem no computador.

 Ahhh, é uma lista gigantesca de ilusões. Mas este post não é para polemizar nada. Nem para dizer “não sejam empreendedoras, mulherada!”. 

Na verdade é para afirmar que: cada escolha, uma renúncia. Tome suas decisões e seja feliz com elas.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Conheça as 10 redes de contato para mulheres na internet

Esse link mostra o quanto as mulheres estão se organizando e levando a sério o seu propósito de vida: trabalhar sem sacrificar seu lado humano! Das redes que estão citadas na matéria feita pelo Portal M de Mulher, eu indico a Rede Mulher Empreendedora, da Ana Lúcia Fontes, fundadora da Rede. Não existe uma mulher mais dedicada a causa do que ela nesse país! 
Se cadastrem em quais vcs mais se identificarem mas, mas confirmo, se quiserem ficar por dentro do que está acontecendo nesse universo,sigam a RME! 

Vamos em frente! 

Clique abaixo e leia na íntegra: 

Fazer networking é uma parte importante para expandir as possibilidades nos negócios. Pensando nisso, reunimos 10 sites e redes de contato que possibilitam o intercâmbio de ideias entre mulheres empreendedoras.



fonte: Portal M de Mulher - Abril

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Resistindo às imposições e buscando ser "Prole"empreendedora!

Ontem conversando no Skype com meu tio, ele me disse que teve uma aula de filosofia na faculdade sobre a mulher moderna e que lembrou muito de mim! Fiquei curiosa e quis saber porque de tanta honra (afinal ele é um tio que admiro e amo muito!) e ele me respondeu com uma pergunta: 
Você sabe onde nasceu essa história das mulheres quererem trabalhar como os homens? Achei a pergunta pertinente, porque nunca me perguntei isso, e o deixei explicar: Veja que na Revolução Industrial na França no século 19, eles precisavam de mão de obra, e já não tinham homens para trabalhar, então começaram a "convencer" as mulheres de que elas poderiam trabalhar como os homens e, é claro, que a pobreza da época também ajudou a convence-las disso! E assim se formou a classe trabalhadora feminina. E antes mesmo de eu responder, veio outra: E vc sabe porque nasceu o dia da Mulher? Eu ainda estava curiosa pra saber porque ele lembrou de mim nessa aula e continuei prestando atenção, " Essas mulheres trabalhavam no porão das fábricas porque precisavam levar seus filhos com elas, porque não tinham onde deixa-los, e como ficavam mais de 14 horas trabalhando, as crianças ficavam lá, meio escondidas no porão perto das mães. Até que um dia, a fabrica pegou fogo e todos fugiram, menos as mulheres e seus filhos porque estavam trancados no porão! Esse dia é lembrado até hoje como o dia da mulher!" Poxa, isso eu realmente não sabia! Que triste! Aí fiquei sem saber porque ele lembrou de mim, e ele disse: " Você está vendo como você estava certa quando fez o que fez pelos seus filhos? Decidir sair do trabalho numa empresa para cria-los de perto! Você foi contra as imposições de séculos contra as mulheres. E sabe por que você agiu assim? Porque essa imposição é contra ao que a mulher é! A sua essência, e quando se torna mãe, ela é ainda mais sentimento e por mais que a circunstância a torne uma empregada, ela não abre mão de sua prole. E aí que nasce o nome "proletariado"  (adj. e s.m. Em Roma, cidadão pobre que só era útil pelos filhos que procriava) !
Nossa, nesse momento eu tive vontade de entrar na tela e dar um abraço de urso nele! :), porque achei tão linda essa comparação e ao mesmo tempo tão real, tão significativa porque explica a situação que nós mães e mulheres estamos passando hoje. E acredito que é  por isso que o empreendedorismo feminino vem ganhando tanta força, porque estamos aos poucos voltando a ouvir nossos corações femininos e tentando conciliar a maternidade com um negócio, ou vice versa - não importa - mas estamos voltando a ser mulheres sem imposições dos outros, ou da sociedade. Aos poucos estamos percebendo que ninguém é feliz sem fazer o que ama! Que o natural é a mãe ficar com o filho, cuidar e por que não trabalhar de casa? Temos tanta tecnologia a nosso favor! Por que não empreender? Por que não ser feliz! Vamos pensar nisso! 

E quero muito agradecer meu amado tio (foto), Fernando Mamede, que me fez ter orgulho mais uma vez, da minha difícil decisão tomada há anos atrás! 

Obrigado! 


E Mães, vamos nos falando.... bjs


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Uma mãe empreendedora no Prêmio CLAUDIA 2014

É sempre legal conhecermos pessoas que nos inspiram e nos representam, e quando vemos que todos os esforços dessas pessoas estão sendo reconhecidos, parece até que é com a gente que está acontecendo! Me sinto assim quando vejo amigas, clientes e mulheres empreendedoras sendo reconhecidas por seus trabalhos, exemplos e empreendedorismo. 
Neste mês, tenho um exemplo disso, uma cliente que admiro como pessoa e amiga, foi indicada a um dos maiores prêmios que uma Mulher de Negócios poderia ser: O Premio CLAUDIA.   Por ter sido assinante dessa revista por tantos anos e conhecer esse trabalho, sempre imaginei como essas mulheres indicadas são importantes para o nosso país, e principalmente para nós, Mulheres! E fazer parte dessa história, é algo que me orgulha demais!

A  Fabiana Franceschi é Empresária, proprietária da Nacional Ossos, embaixadora da Rede Mulher Empreendedora, ex-aluna do curso 10.000 Mulheres Empreendedoras da FGV, voluntária em vários programas sociais, mãe do Pedro e do Lucas, esposa do Paulo e definitivamente uma mulher brilhante!

O Prêmio CLAUDIA chegou para ela por indicação e por toda sua notoriedade conquistada em 18 anos de muita luta e trabalho árduo. Sua história é típica de uma mãe empreendedora, que precisou abrir mão de horas de trabalho pra amamentar, ajudar com a lição dos filhos e que ao mesmo tempo, cresceram dentro da empresa, participam do dia a dia dos pais sem reclamar, e sentem a empresa como extensão de sua casa!  E hoje, veem a mãe sendo reconhecida nacionalmente! 

 Esse é a maior premiação feminina da América Latina e há 17 anos busca descobrir e destacar mulheres competentes, talentosas, inovadoras e empenhadas em construir um Brasil melhor. E para esse ano, na categoria Negócios, Fabiana Franceschi, sócia proprietária da Nacional Ossos - única empresa nacional que fabrica ossos artificiais para estudos - é uma dessas mulheres.

Há 18 anos no mercado de ossos artificiais, Fabiana inova diariamente buscando soluções de negócios para sua empresa, sua história começa de maneira muito inusitada e continua cheia de sucessos.  Hoje, sua aptidão para os negócios já a levou a exportar para mais de 35 países e duplicar seu faturamento. Além de que está envolvida com a Rede Mulher Empreendedora e em outras ações sociais em Jaú e Região, onde está localizada sua empresa.

Se você quiser saber mais sobre esse perfil que encantou a equipe da CLAUDIA e a mim, veja: http://premioclaudia.com.br/finalista/fabiana-franceschi/ 




segunda-feira, 7 de julho de 2014

O resultado - e a janta - tem que sair!

Férias de julho para mães que trabalham em home office é dificil! Tenho duas sócias que também trabalham em home office, mas com "um agravante", ou melhor três: filhos de 2, 3 e 4 aninhos! E o mais engraçado nisso tudo, são as nossas conversas durante altos papos sobre o trabalho!  Digo que se vissem nossas conversas no Skype diriam que somos malucas...porque falamos de trabalho SEMPRE mas também do jantar, do almoço das crianças, da febre, da lição do dia....coisas comuns para quem é mãe e precisa trabalhar em casa, ou de casa!
Outro dia, uma das sócias postou essa foto com essa hashtag:
vida de home office de mãe

 #coisasdehomeofficequeclientenaopodever 

Imagine como é trabalhar assim?! vocês acreditam que os homens conseguiriam? kkkk... tenho certeza que não!

Mas nós, mães empresárias, empreendedoras e "super polvo"...SEMPRE!


Reunião de mentoria com participação especial! 
Outro momento que merece ser lembrado! Estávamos numa reunião de Mentoria na casa de uma das sócias e tivemos uma participação especial! ;)

Também tenho meus momentos de parar tudo para atender os meninos, porém eles não chegam a subir na mesa, pois já tem 12 e 15 anos, mas eles usam o meu notebook pra trabalhos de escola, ou mesmo para navegar na internet e é só eu sair da cadeira por um minuto, que já tem um sentado no meu lugar.... Sem contar que preciso socorre-los no dever de casa ou mesmo para tirar o pão de queijo do forno...só quem trabalha em casa sabe do que eu estou falando! 

O mais contraditório disso tudo, é saber que fazemos tudo com maestria. Entregamos resultados tanto em casa quanto para os clientes, independente das interpéries do dia a dia! E somos felizes assim! 

Acredito que muitas mães irão se identificar com essas três sócias, que deixaram de trabalhar em escritórios para poder garantir momentos como esses na rotina, sem perder a magia de educar os filhos de perto e ganhar seu suado dinheirinho!